Quando chegamos a cidade, a emoção tomou conta do coração e desligou a memória. Sonho de tantos anos misturado com esta emoção fazem esquecermos de coisas importantes e que não tem volta. Passamos alguns dias em Paris e não lembramos que temos amigos lá. Falha sem perdão. Agora postando estas fotos deu uma vontade louca de voltar. De contar histórias, tomar vinho, de passear. Tá prometido uma volta para fazermos tudo isto juntos.
Não sei por que, mas uma atração muito forte fez ir direto a Torre Eiffel. O simbolo da cidade, inaugurada em 1889 para comemorar o centenário da revolução francesa. Construida no Champs de Mars com 125 metros de base quadrada e 300 metros de altura para ser simbolo da entrada da Exposição Mundial que acontecia em Paris naquele ano acabou ficando e atraindo milhares de pessoas.
Ao se aproximar a emoção toma conta. O olhar fixa na torre e não desvia por nada. A medida que nos aproximamos ela vai crescendo, crescendo e se tornando gigantesca. Grande em tudo, tamanho, beleza... mas sobre tudo em proporcionar muita emoção.
é impressionante também como uma montanha de ferro se harmoniza com os predios sem ser algo que interfira. Parece que foi feita para ficar para sempre.
Teve alguém que estudou a lingua francesa desde criança para este momento e quase ficou sem voz , mas depois très bien performé
Detalhe de um dos pés da torre com a Ecole Militaire (Escola Militar) transformada em centro de eventos. É gigantesca, perfeita.
Olhar Paris de cima foi uma das melhores visões que já tive. Foi uma surpresa ver uma cidade que parece ter sida desenhada e construida para ser vista da torre. Uma foi feita para a outra.
Vista do Jardins du Trocadéro
A cidade luz é toda branca durante o dia. Vista da torre o Grand Palais des Beaux-Arts, bem ao centro (também chamado de Grand Palais des Champs - Elysées e popularmente conhecido apenas como Grand Palais) e a ponte Alexandre III
Este elevador tem mais de 100 anos e eu nem pensei nisto.
Cenário de muitos artistas, pessoas famosas ... e claro que de todos os apaixonados por Paris. Fazer pose para guardar uma recordação junto da torre é obrigatório. Simbolo de Paris, da França, a Torre Heiffel é sem dúvida é um lugar para fazer uma pose romantica. O duro é que o fotógrafo não esperou nem eu sentar direito. Então imaginem um casal abraçados, apaixonados. Mesmo assim valeu. É um lugar difícil de achar alguma coisa ruim.
Je t´aime, mon amour !
Falando de romantismo, é preciso claro procurar em Paris os lugares certos. Como nesta foto à margem do rio Sena, lindo, tranquilo... dá até para imaginar um barquinho com remos encostando com um casal de namorados. Ela com sombrinha e vestido com armação e rendas... Mas a foto seguinte,
a marginal encosta no rio e lembra uma São Paulo. O jeito é sair dali e buscar os lugares que fazem de Paris realmente a cidade Luz. Imaginem que o prefeito criou painéis pela cidade para os turistas declararem seu amor pela cidade.
Arco do triunfo no final da Avenue des Champs Elysee. Foi construido para comemorar as vitórias militares de Napoleão. tem gravado os nomes dos combatentes e generais mortos. Diversos elementos arquitetônicos são dignos de detida e fiel observação. Trinta medalhões, localizados sob a bela "cornija", fazem, cada qual, referência a importantes batalhas travadas pelo exército francês, o Arco do Triunfo é, ainda e desde sempre, símbolo do patriotismo e orgulho francês.
e não faltam arcos fazendo passagens estreitas pela cidade. Aqui chegando a praça do Louvre.
Entodos os anos em que estudei arquitetura, aprendi a separar os estilos e aqui vi o Contemporâneo se misturar com o Classico em perfeita armonia. Para o pessoal da época seria um choque e teve muita gente contra.
Niké alada ou Vitória de Samotrácia, estátua helenística em mármore de Paros, proveniente da Samotrácia, 190 a.C. Fazia parte de uma fonte, com a forma de proa de embarcação, em pedra calcárea, doada ao santuário provavelmente pela cidade de Rodes. Obra de leveza da escultura grega. Apesar de sua estrutura maciça, apresenta-se deslizando suavemente, cortanto o vento. Mostra maestria na forma e no movimento, que impressionou críticos e artistas desde sua descoberta. É particularmente admirada por seu naturalismo e pela fina realização dos drapeados. É considerado um dos grandes tesouros do Louvre.
Este teto (plafond du Louvre) inspirado em obras do pintor Nicolas Poussin (Os pastores de Arcadia, Apollo e Daphne, Midas e Baco, O rapto das Sabinas e muitas outras), é um dos tetos que fazem o Louvre ser fantástico. Merece ser visitado quantas vezes forem possíveis.
Aqui outra grande emoção. estar diante do mais famoso e talvez a mais valioso quadro do mundo. Claro que trata-se só da Mona Lisa. Para alguns A Gioconda, Mona Lisa del Giocondo e La Joconda. Seja como for, é a obra prima de Leonardo da Vinci. Mas é quando conhecemos melhor a obra que entendemos porquê tanta polêmica a respeito de um aparentemente retrato renascentista.
é preciso desviar o olhrar desta mulher de expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados quanto este que vai alem da tecnica de usar verniz de madeira com a tinta ainda fresca para dar o efeito do sfumato. A técnica já era muito usada mas o efeito conseguido com o verniz foi mais uma contribuição de Da Vinci ao perceber que o verniz reagia criando um gradiente perfeito mascarando o efeito das pinceladas ao representar efeitos de luz e sombra. Os mistérios são tantos e alguns gritantes como a linha do horizonte de um lado ser mais alta que do outro. O corpo é perfeito, mas a diferença da linha de fundo fez com que a Mona Lisa pareça muito maior vista da esquerda que da direita. Seu nome oficial é Lisa Gherardini, mulher de Francesco del Giocondo . Era uma mulher 83% feliz, 9% enojada, 6% atemorizada e 2% incomodada, de acordo com uma análise feita por um computador da Universidade de Amsterdã, na Holanda. Um programa de "reconhecimento de emoções" foi empregado na obra realizada no século XV pelo artista italiano para tentar "revelar" o famoso sorriso de Lisa, um dos maiores mistérios da arte mundial. Será que Da Vinci sabia de tudo isto?
Vou parar por aqui de falar das obras porque levaria um tempo sem fim para descrever as riquesas que vimos ali. Mas lá fora também tem muita coisa para se ver e guardar na lembrança quando se está "andando por aí" .
Para minha surpresa tive a sorte de poder fotografar a sexta pirâmide, poque na realidade são cinco; uma grande central com 20 metros de altura, três menores sendo uma em cada face da base e mais outra, a quinta na parte interna chamada de pirâmide invertida. A sexta é a minha que durou pouco tempo e eu a tornei permanente com esta foto. Obrigado a estas pessoas, que eu não sei quem são e nem de onde vieram. Vou chamá-la de Pirâmide Zanicotti la sixième pyramide du Louvre.
Lá vale tudo para marcar a visita. O batismo na fonte,
um momento para o lanche... Gostaria de ficar mais tempo fotografando. É um cenário rico mas é preciso ficar atento a tudo que acontece em volta. Uma parada para comer uma maçã,
ver o sol descer e brilhar através da pirâmide e o jogo de luzes e sombras pelos arcos.
Realmente com esta vista, reconheço que sem o choque do contemporâneo com o classico e em Paris isto seria uma "velharia" !
depois de passear muito durante o dia, a noite é hora de se deliciar com os restaurantes e a culinária francesa. La Taverne, 24 Boulevard des Italiens Paris, France Tel.: (+33) 01 55 33 10 00 um lugar para ir sem medo.
Os relógios parecem mágicos dando uma sensação que o tempo voltou ou parou naquela época. um mais fantástico que o outro. Tem relógio por toda parte, na parede, em armários, pendurados no teto, girando...sem falar da iluminação. Nota 10.
Existem quatro denominações especiais que podem ser encontradas nos rótulo alsacianos:
Vendange Tardive: vinho geralmente doce, mais alcoólico, feito com uvas de colheita tardia (equivalente ao Spätlese alemão).
Séletion de Grains Nobles: vinho fino de sobremesa, doce e mais alcoólico, elaborado a partir de grãos selecionados de uvas hiperamadurecidas e botritizadas (equivalente ao Beerenauslese e ao Trockenbeerenauslese alemães).
Edelzwicker: Literalmente, significa mistura nobre e indica que o vinho é feito a partir de um corte de Gutedel (Chasselas) com Pinot Blanc ou Silvaner e um pouco de variedades aromáticas (Gewürztraminer e Muscat).
Crémant d´Alsace: vinho espumante feito a partir de corte com uvas típicas da região ou outras como a Chardonnay, a Pinot Noir, a Auxerrois.
Não posso deixar de comentar este momento de pura felicidade. Em uma parada a caminho de Paris vindo de Genebra, comprei duas garrafas do um vinho "MORGON" 2004 do produtor Raoul Clerget - Montagny Les Beaune, perto de Dijon conhecido por seus vinhos Bougogne, Baume, Côtes du Rhône Village, Beaujolais...Nunca tinha ouvido alguém falar de Morgon e é vendido na região (França) por 4,40 euros. mas sendo vinho frances é lucro. Ao abrir, uma surpresa pelo aroma frutado, de cor viva, sem acidez e muito pouco taninos. É interessante notar que a degustação de vinhos não está reservada somente a vinhos raros ou caros. Degustação está relacionada ao prazer e todo vinho de qualidade pode proporcionar prazer. Na opinião dos entendidos em vinho, este nem classificação tem mas confesso que foi uma surpresa. Pena que não chega no Brasil. Para o Público feminino que gosta de vinhos "leves", daria para lotar a adega. Servir um vinho é saber agradar o paladar de quem vai tomar e servir vinho para mulheres, falando de um modo geral, é complicado. Elas gostam de docinho, levezinho, gostosinho... Já fiz contato com o fabricante que encaminhou meu email para o importador no Brasil. O que ele disse ? "Não tenho este mas tenho um Côtes du Rhône maravilhoso". Resumindo, ficamos sem o Morgon Raoul Clerget.
e como não dá para ficar falando de vinho frances sem falar de um Bodeaux , deixa pra lá, só vou contar que para acompanhar pedi um escargot au beurre et fines herbes (escargot na manteiga e ervas).
Olha que beleza ! Mas cadê o escargot ? Já comi !!! Para quem ficar com vontade segue a receita:
Ingredientes
Serve: 6
6 dúzias de escargots em conserva, escorrido.
350 g de manteiga amolecida
1-2 dentes de alho bem picados
2 xícaras (120 g) de salsinha picada
1/2 cebola roxa pequena, bem picada
Sal e pimenta a gosto
6 dúzias de conchas de caracol (opcional) Se possível sirva na concha para dar mais charme.
Modo de preparo
Prep: 10 min.
Cozimento: 10 min.
1.Pré-aqueça o forno a 160ºC.
2.Ferva água numa panela, adicione os escargots e reserve por alguns minutos. Escorra.
3.Em uma tigela pequena, misture a manteiga, o alho, a salsinha e a cebola. Tempere com sal e pimenta e misture até ficar homogêneo.
4.Encha cada concha com uma colherzinha de manteiga de ervas e um escargot. Posicione as conchas em um refratário, para que não derramem enquanto cozinham.
5.Asse por aproximadamente 10 minutos ou até a manteiga começar a borbulhar.
Se comprar escargot vivos siga o procedimento abaixo para ter um resultado perfeito:
Abate do escargot
O escargot, que vai ser abatido, deve ficar sem comer durante 4 dias. Nesse período, só se alimenta com água. Na hora do abate, lavar os escargots 4 vezes em água corrente. Molhá-los com vinagre. O vinagre faz com que os escargots soltem uma espuma, que é uma defesa natural. Por isso, eles devem passar por mais três lavadas em água corrente. Em seguida, eles devem ficar 4 minutos numa panela de água fervendo, com sal grosso triturado e folhas de louro. Em seguida, devem ser lavados até esfriarem e retirados das conchas. Para isso, uma agulha de crochê pode ajudar.
Depois de prepará-lo é só fazer Huuuuummmmmm !
Proxima parada Montmartre com a Basilica de Sacre-Coeur. Aqui fotografada por mim da Torre Heiffel. Para subir até Montmartre, a maneira mais fácil é descer no metro Anvers, no boulevard de Rochechouart, pegar a rua Steinkerque na frente da saida do metro, andar dois pequenos quarteirões e você já chegou aos pés do Sacré-Coeur. Daí e só pegar o funiculaire - o bondinho- ou as escadas e subir até o nível da Igreja.
Quando estiver na frente da Igreja, se pegar a rua á esquerda você vai chegar na praça do Tertre, a famosa praça dos pintores. Pronto. Este é o circuito que os turistas do mundo inteiro fazem.
Ir a Momtmatre é comprar uma tela de uma artista , fazer uma caricatura com outro artista e comer um Creps na praça. Não é ruim, mas muitas pessoas só conseguem ver isto. Montmartre é rico em cultura, arte, arquitetura, comportamento, encantando a cada passo. Olhe para todos os lados, para cima e para baixo. Olhe para as pessoas, para o que elas estão fazendo. É muito interessante. Passe um tempo sentado observando e depois comece a registrar tudo para poder contar muitas histórias.
Assistir um show de Arlette Denis www.arlettedenis.com para quem gosta de musica francesa é algo muito bom. Eu tive a oportunidade de estar no momento certo na rue do Norvins com rue du Monte Cenis perto da Place du Tertre. Maior recompensa ainda foi ver a Pat cantar junto. Acho que divulgar o site dela para comprarem os CDs é uma forma de retribuir o que ela me fez sentir ao ouvir mais uma vez "la via en rose" em plena praça . Ela acabou de lançar mais um álbum Mon Alternance. Não vá embora até encontrá-la e aplaudí-la em Montmartre.
Seu brilho é igual a sua moto. Uma Scooter 168 EVT laranja. Chama a atenção pelo brilho e estilo. Tudo tem estilo em Paris. A Arlette, a scooter, o carro...
Andar pelas ruas estreitas a pé é realmente interessante. Por exemplo este carro, ou melhor, este estilo de vida como diz a frase no vidro trazeiro com um cara que acha que conheceu Montmatre. Acho que ele gosta que olhem para ele. Mas o carro faz mais sucesso.
No inicioda postagem falei que a torre Heiffel era um símbolo da frança, mas sem um Citroen 2VC6 não seria completa. Este modelo foi produzido desde 1948 até 1990. Eles sabem explorar muito bem isto. Enquanto algumas pessoas tiram fotos, posam junto a ele, outras reclamam por passarem pelas ruas estreitas e pararem no caminho. tem gente que nem viu !
Voltando de Montmartre, a caminho de um bom passeio noturno, uma passada na Galeria Lafayette, Galeries Lafayette Haussmann 40, bd Haussmann PARIS. Famosa pelos departamentos com marcas famosas como Dior, Cartier, Lamcôme..., paraiso para compras de turistas mas o que vale mesmo é apreciar a arquitetura do predio, com sua decoração e a cúpula como marca registrada com 33 metros de altura e é constituída por feixes de 10 vitrais, fechada em uma moldura de metal esculpido com motivos florais em estilo bizantino. Depois das compras seguir para a Champs Elysées para ver o Arco do Triunfo ilumonado e saborear mariscos no jantar.
.É assim mesmo. Tem que cuidar para não comprar muito. Caso comtrário é preciso comprar mais malas para por as compras em plena Champs Elysées. O imprecionante é que ninguém deu bola para a cena. Mas demos boas risadas pelo caminho. Isto cabe uma lição. Compre tudo que quiser, menos vinhos caso não esteja indo embora. Em Veneza quebrei 3 garrafas de 1,5 ml de vinhos preciosos que no Brasil custariam tranquilamente mais de R$ 600,00 cada um.
Champs Elysées faz referencia a Campos Elisios na Mitologia Grega É o lugar onde só os heróis mortos podem entrar. É a segunda avenida da Europa com valores de aluguéis chegando a 1,1 milhão de euros por ano para 100 metros quadrados. (qualquer coisa em torno de U$ 1,5 milão. É também famosa pelos cafés, cinemas e lojas de expecialidades luxuosas. Então agora você pode entender por que dar boas risadas ao passear carregando uma mala na cabeça.
vamos aos mariscos no restaurante Léon de Bruxelles - Champs Elysées 63. Muito bom, bom mesmo. A França é mundialmente conhecida pelos seus pratos com frutos do mar e este é inesquecível. Acho que por ser na Champs Elysées ajudou. A especialidade da casa é o "cocotte de moules à la bière d´abbaye d´Affigem" (cassarola de mariscos com cerveja da abadia Affligem). Mas voê pode substituir a cerveja por um vinho. A receita ? Não, este tem que ser saboreado lá mesmo.
Dê um tempo para passar o efeito do vinho porque não é possível comer um prato só dos mariscos e beber apenas uma garrafa de vinho.
. Champs Elysées, n'importe quand, je serai de retour.
Au revoir
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