terça-feira, janeiro 04, 2011

Itacoatiara, Niteroi

Itacoatiara, Niteroi - Rio de Janeiro Brasil

Nunca tinha ido a Itacoatiara. Mas andando por aí acabei conhecendo.

Para andar por aí a primeira regra é saber apreciar tudo e ver o que normalmente não conseguios enxergar.
É como filtrar o que não queremos ver. É conseguir ver o que precisa ser visto descartando o resto.

Percorremos a praia toda e fomos lá no cantinho onde uma pssagem entre a vegetação nativa nos leva a prainha que permite entrar na água até a cintura sem ser levado pela correnteza. O mar é forte pelas proximidades da boca da Baia da Guanabara.

Vamos olhar a paisagem. Na prainha não corremos risco de sermos tirados da água pelo salva vidas. 

Olhar para estas ondas batendo nas pedras é para ficar horas sentado sem pensar em nada.

Por ser uma praia sem muito acesso, é frequentada por pais com filhos pequenos lá no canto, pela possibilidade de poder entrar na água, e do outro lado da pedra abre uma praia grande com a presença de jovens,  surfistas e moradores de Itacoatira.  

A Praia é funda não permitindo entrar. As ondas quado vem com foça quase derrubam os que se aventuram achegar perto. 

A paisagem é de muita pedra e principalmente a Pedra do Elefante, ponto mais alto do municipio com 417 metros de altura. No entanto, provavelmente você não sabe que todas estas maravilhas naturais fazem parte do Parque Estadual da Serra da Tiririca.

Limite natural entre os municípios de Niterói e Maricá, a Serra da Tiririca começa entre as Praias de Itacoatiara e Itaipuaçu, estendendo-se até a rodovia Amaral Peixoto (BR-106) na divisa com São Gonçalo, numa área total de 2.400 hectares, incluindo uma faixa marinha

As ondas então são perfeitas para a prática de surfe, mas melhor ainda para apreciar e fotografar.

Esta foi perfeita.

Rodigão apreciando a paisagem.

A areia grossa é devido ao terreno cristalino na região fazendo disto um lugar perfeito para curtir o sol .

Só surfista com muita experiencia para entrar no mar.

detalhes na vegetação fazem um colorido a parte. 

Praia cheia, mas é hora de almoçar...

Rodrigo, Milena e o Iago escondido, gente fina voltando para pegar o carro. As vagas são disputadíssimas para ficar o mais perto possível.  

na volta, uma passada pela praia seguinte, Lagoa de Piratininga, também um praia oceânica de Niteroi com a Mesa do Imperador ao fundo (Rio de Janeiro).

Rumo ao aeroporto Santos Dumont no Rio de Janeiro ainda foi possível desfrutar de uma visão magnífica com o Cristo Redentor ao fundo após o por do sol.

a ponte é outra atração ! Ponte Presidente Costa e Silva mais conhecida como Rio-Niteroi com seus
13,29 Km, tem um trânsito de 140 mil veículos/dia. Faz parte da BR-101  e no momento é a 6ª maior ponte do mundo.

Vamos caminhar


que delícia é sentir a areia nos pés
o barulho do mar
e aquela leve brisa a tocar meu rosto
perceber que a natureza
traduz tudo o que é bom
tudo que nos faz sentir melhor
ao entardecer sinto o cheiro
que vem do mar
me faz imaginar
e lembrar como é bom sonhar
estar ali aquele momento
e perceber
que pro nosso coração
não á sentimento melhor
do que o amor
o amor, por tudo ao nosso redor.
(Marcelo labonia)

andando por aí...Itacoatiara



sábado, janeiro 01, 2011

Pompéia, Italia

Pompéia

Ir para a Italia sempre foi um sonho, Roma, Veneza...mas ir a Pompéia nunca tinha passado pela minha cabeça. Mas um dia andando por aí, os amigos Gi e Felipe chegaram falando em fazer este passeio. Fiquei meio assim, indeciso, na dúvida pois Pompéia e Vesúvio só nas aulas de geografia e história na époa de "colégio". No colégio não se aprende muita coisa pois não é a história viva. Amei ver e aprender de verdade "ao vivo" e a cores. 

Pompéia, locaizada a 22 km de Napoli aos pés do Vesuvio na Italia, Entre 27 a.C. e 37 d.C.,  teve sua época de esplendor. Foram construídos belos edifícios privados e públicos. O melhor momento foi na época dos imperadores Augusto e Tibério. No ano 62 d.C. houve um forte terremoto que deixou grandes estragos na cidade. Em 24 de agosto de 79 d.C., em plena reconstrução da cidade, ocorreu uma erupção do Vesúvio que a sepultou. Somente depois de 1600 anos foi reencontrada por acaso .

Andando por aí para quem vem de Roma, pela A-1 Autostrada del  Sole rumo a Nápoli , continua pela A-30 Autostrada Napoli Salerno até Pompéia. 

Após a saída da A-30 quem não estiver bem certo da direção a ser tomada, vai ter que perder uns minutos para ler todas as indicações. Siga para a direita. Logo a frete está localzado a zona das escavações. Acredita-se que a área esavada é só uma amostra da cidade de Pompéia. Pelo desenvolvimento na época a cidade estende-se por baixo da atual.

As escavações proporcionaram um sítio arqueológico extraordinário, que possibilita uma visão detalhada na vida de uma cidade dos tempos da Roma Antiga porque foram encontrados ambientes originais, como tudo acontecia na época. Nesta foto a Basilica, lugar onde se administrava a justiça.

A erupção do vulcão provocou uma intensa chuva de pedras e cinzas que sepultou completamente a cidade. Cinzas e lama moldaram os corpos das vítimas, permitindo que fossem encontradas do modo exato em que foram atingidas pela erupção do Vesúvio

Essa erupção foi de um tipo muito incomum. Não houve rios de lavas descendo a montanha num primeiro momento e as pessoas simplesmente não tiveram noção do perigo. O que aconteceu em Pompéia no início da erupção foi uma chuva de pedras pomes, inicialmente relativamente pequenas e leves e de pó dessa mesma pedra. Com o marulho muitos sairam as ruas para ver o que estava acontecendo e foram atingidos pelas pedras que cairam em torno de 2 minutos apos a explosão. Outros se abriaram nas casas e morreram soterrdos com o desabameno ds telhados devid ao peso das pedras e finalmente os demais pela densa nuvem de cincas que fez a noite chegar cedo por volta das 10:00 horas da manhã e os gases toxicos expeidos pelo Vesuvio.   

Um fato interessante observado nos dentes. A classe social. Os ricos tinham os dentes estragados por comerem açúcar.

Estudos feitos em Pompéia por cientistas mostram que relativamente poucos corpos foram encontrados nas camadas mais baixas do material que cobriu a cidade. A posição dos corpos de seres humanos e animais, muitos com a boca aberta ou encolhidos, mostra que a grande maioria morreu sufocada, surpreendida por gases tóxicos e pela poeira escaldante que chegou bem depois, em ondas sucessivas. O povo de Pompéia não conhecia uma erupção pois o Vesuvio estava a séculos sem nenhum sinal de vida.

A organizaçao era surpreendente para a época (79 d.C) quase 2000 anos a trás. Todas as ruas tinham identificaçao.

Fundos de uma residência com arcos.  

Os afrescos retratavam situaçoes e acontecimentos.

Edificio di Eumachia, uma das grandes construções públicas doada pela sacerdotisa Eumachia.
Ela era a padroeira da fullers guilda. Fullers foram uma espécie de lavanderias. Eles branqueavam as túnicas e togas da cidade, bem como a lã preparada para se transformar em tecidos finos. Foi uma das principais indústrias de  Pompéia. Utilizavam a urina deixada em jarros nas portas das casas.


A decoração de uma das salas da casa de banho.

Colunas Romanas com capitel com quatro volutas, da ordem Coríntia . 

Rua de comércio setorizado.

entrada da casa de Fauno para o atrio 

 Fauno Dançarino  no "impluvium" espécie de tanque no atrio para juntar a água da chuva, Atrio - patio com a construção da casa ao redor . Fauno Divindade itálica que velava pela fertilidade dos campos e pela fecundidade dos rebanhos. Gostava de perseguir as ninfas . Em honra de Fauno (Pã para os gregos) celebravam-se em Roma as Lupercais (era um festval pastoril romano). Fauno deu origem aos faunos, ou divindades menores que presidiam aos trabalhos rurais; tinham corpo de homem coberto de pêlos de bode e com patas e chifres do mesmo . Mas vamos parar por aqui porque levaríamos 2000 anos para contar e entender tudo.


jardim com labirinto na casa de Fauno

 O famoso Mosaico  de Alexandre, na Casa de Fauno que descreve a batalha de Isso em 333 a.C. entre Alexandre, o Grande e Dario III da Pérsia. Esse mosaico foi inspirado por ou era cópia de uma pintura grega datada do século IV a.C., provavelmente do artista grego Philoxenus de Eretria.

Patricia Zanicotti nos jardins da Casa de Fauno

As paredes eram pintadas com afrescos. Era uma forma de ampliar o espaço com aberturas e paisagens. Também usavam retratar cenas do dia a dia .

As ruas eram pavimentadas com pedras, formando canaletas para a água da chuva, protegendo as lojas e residências. Da mesma forma as calçadas ficavam protegidas das águas e nas esquinas grandes pedras formavam uma passagem para os pedestres sem prejudicar o vai e vem dos carrros que transportavam mercadorias.

Moinhos de trigo na padaria. Era um costume comer pão ainda quente.

o forno de pão da padaria.

Balcões revestidos com mármore mostra que o conceito self service já era praticado na época. Ali era servido alimentos e bebidas para a grande população que procurava o comércio da cidade.

No chamado lupanar (“casa das lobas”) com cinco pequenos quartos no térreo e mais cinco no andar de cima, cada um com um leito de pedra sobre o qual se colocava um colchão, também há afrescos, mas de cunho erótico. Na entrada de cada quartinho havia pinturas indicando as diferentes especialidades das profissionais ou dos profissionais, geralmente adolescentes. As inscrições encontradas nas paredes falam das qualidades das moças e dos freqüentadores, que se gabam de sua masculinidade ou lastimam doenças ali contraídas.

Na entrada de cada quartinho havia pinturas indicando as diferentes especialidades das profissionais ou dos profissionais, geralmente adolescentes. As inscrições encontradas nas paredes falam das qualidades das moças e dos freqüentadores, que se gabam de sua masculinidade ou lastimam doenças ali contraídas.

 Cada cubículo com um leito de pedra sobre o qual se colocava um colchão. 

Templo de Jupter e depois também Juno e Mierva. Na mitologia romana, Juno era a esposa de Júpiter, Minerva é a deusa das ciências e a sabedoria.

O Pequeno Teatro é um dos mais perfeitos exemplos de teatro coberto («theatrum tectum») isto é, de um «Odeon» que antigamente era destinado à música , recitais de poesia e aos espectáculos de mímica. Os mais pobres freqüentavam o teatro a céu aberto (Grande Teatro), onde eram muito populares as sátiras, comédias e tragédias. O Pequeno Teatro era o preferido pela aristocracia, o ambiente fechado do odeon.

Valeu Gi e Felipe. Andando por ai !!!

Nunca é tarde para aprender.
Basta querer. Eu nem estava pensando em aprender aquilo que não aprendi quando ensinado na escola. Talvez o por quê aprender quando me ensinaram, foi o "x" da quetão. Os meus interesses eram outros. Acho que não vem ao caso se aprendi, se precisava aprender e se eu queria aprender.  Fica aqui registrado para quem quiser aprender o pouco que aprendi com a minha viagem. Se não conseguir ou se precisar de mais informações, só posso dar um conselho: saia andando por aí  !